Bovary, embarcando para Paris na primeira classe da Air France esta tarde, parou no último degrau da escadinha e olhou para trás. De écharpe no pescoço e segurando seu chapéu, deu um tchau de miss para as meninas e disse:
- Garotas, não desistam de seus sonhos.
No mesmo momento, Shirley trampava de garçonete para financiar sua roadtrip pela América Latina.
***
É. Como dizem: algumas coisas nascem para morrer.
Este blog, por exemplo, nasceu com uma finalidade única. Sua missão foi cumprida. O melhor de tudo foi apanhar o apanhador sem enfiar o salto nos campos de centeio.
29.6.07
18.6.07
3.6.07
A telefonia brasileira III
- Alô!
- Oi, meu nome é Sheyla, com quem estou falando?
- Luisa.
- Senhora Luisa, me desculpe estar conversando por telefone com você. Mas como você mora em prédio, esta seria a única maneira possível, tá? Sou de uma organização internacional e estou fazendo uma pesquisa.
- Ahn?!
- O que a senhora pensa sobre a vida?
- A pesquisa é isto: o que eu penso sobre a vida?
- Sim.
- Ah, me desculpe. Eu penso muitas coisas. Mas agora estou ocupada para de fato pensar nela. Será que você poderia me ligar em outra hora?
- Claro. Quando eu poderia estar ligando?
- (ai!) Hum, me responde uma coisa antes.
- Claro, senhora Luisa.
- Você é do setor de reclamações?
- Senhora Luisa, agradecemos sua atenção. Tenha uma boa tarde.
- Oi, meu nome é Sheyla, com quem estou falando?
- Luisa.
- Senhora Luisa, me desculpe estar conversando por telefone com você. Mas como você mora em prédio, esta seria a única maneira possível, tá? Sou de uma organização internacional e estou fazendo uma pesquisa.
- Ahn?!
- O que a senhora pensa sobre a vida?
- A pesquisa é isto: o que eu penso sobre a vida?
- Sim.
- Ah, me desculpe. Eu penso muitas coisas. Mas agora estou ocupada para de fato pensar nela. Será que você poderia me ligar em outra hora?
- Claro. Quando eu poderia estar ligando?
- (ai!) Hum, me responde uma coisa antes.
- Claro, senhora Luisa.
- Você é do setor de reclamações?
- Senhora Luisa, agradecemos sua atenção. Tenha uma boa tarde.
1.6.07
Filho de peixe...
Quando alguém lá em casa encosta em um saquinho de supermercado, o Bisou começa a pular, latir, rosnar - acreditando que vai passear.
Se eu troco de sapato e coloco um tênis, ele começa a pular na minha frente, e logo sai correndo para cheirar a coleira.
É eu encostar na coleira (que ainda está pendurada) que o gordo fica na posição certa para que eu possa colocá-la nele.
Quando ele está na coleira, tenta atravessar a porta de casa antes de eu abrir.
Ele desce os seis andares de escada como se houvesse um incêndio no prédio.
O Bisou não consegue esperar o portão abrir. Outro dia atravessou o da garagem.
(Teve uma vez que ele pulou para fora do carro, pela janela, antes de eu desligar o motor.)
Se eu troco de sapato e coloco um tênis, ele começa a pular na minha frente, e logo sai correndo para cheirar a coleira.
É eu encostar na coleira (que ainda está pendurada) que o gordo fica na posição certa para que eu possa colocá-la nele.
Quando ele está na coleira, tenta atravessar a porta de casa antes de eu abrir.
Ele desce os seis andares de escada como se houvesse um incêndio no prédio.
O Bisou não consegue esperar o portão abrir. Outro dia atravessou o da garagem.
(Teve uma vez que ele pulou para fora do carro, pela janela, antes de eu desligar o motor.)
Assinar:
Postagens (Atom)